quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tudo é relativo......


Na vida tudo é relativo. Tudo depende do modo que você vê as coisas, da maneira como algo acontece, de quem está por perto, de como uma palavra é dita...

Às vezes fazemos julgamentos precipitados das coisas simplesmente por conhecermos apenas um lado da moeda. Então, dependendo “do andar da carruagem”, tudo se esclarece e talvez você tenha que abrir mão de seus pré-conceitos já formulados porque percebeu que se equivocou em sua análise inicial. E aí, meu amigo, eu repito: tudo é relativo.

Se você acha que nem tudo é assim, vou tentar expor melhor minhas ideias.

Por exemplo: quando alguém lhe relata um fato ocorrido, com certeza esta pessoa está narrando do ponto de vista dela. Mas nem sempre esta versão dos acontecimentos é a correta ou está sem os devidos acréscimos que o ser humano adora na hora de contar uma história. Por isso tudo depende, tudo é relativo.

Num dia desses ocorreu-me um fato inesperado e que ilustra muito bem minha posição e que me fez refletir exatamente no momento em que meus dentes cravavam algo macio e quente.

Pense no chocolate ou bombom que você mais gosta.

Se você for a uma loja e comprar, você vai simplesmente abrir a embalagem e morder sem cerimônia, satisfazendo sua imediata vontade. Mas, quando se ganha seu bombom preferido de uma pessoa que é especial na sua vida, num momento que você não esperava ganhar absolutamente nada, tudo muda.

Você olha para aquele chocolate diferente. É como se aquele objeto em suas mãos estivesse sendo visto pela primeira vez. Você presta atenção às cores do papel, pode ser que até leia as informações da embalagem...

Você desembrulha devagar, dá a primeira mordida, saboreia cada pedacinho, mastiga lentamente, sente o sabor e a textura do bombom para que a sensação se prolongue mais e mais. Se o recheio é crocante, fica mais crocante ainda...

Se o presente for único é possível que fique intocável por um bom tempo, como se fosse uma relíquia, um tesouro, uma lembrança. Mas se vem acompanhado de outros – como numa caixa de bombons, por exemplo – pode ser que um sentimento egoístico até tome conta da pessoa. Procura-se comer escondido para não ter que dividi-lo com ninguém, afinal, foi dado a você por alguém especial. E quando come, é com cautela; um de cada vez, para que não acabe rápido demais e termine o encanto.

Às vezes até guarda o papel – como um troféu num museu – como recordação para se lembrar da pessoa e do cuidado que ela teve em lhe dar não qualquer bombom, mas exatamente aquele que é o seu preferido.

E isso faz toda diferença.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Coragem!!!


Em pleno século XXI, após mais de 2000 anos de (con)vivência e evolução, o ser humano parece não ter aprendido algumas das mais simples lições. O tempo passou, mas em certos quesitos o homem está longe de chegar ao nível ideal e esperado para “o filho do criador”. Amor e respeito ao próximo, um dos dez mandamentos que nos foi ensinado, foi também esquecido.

Em nosso dia a dia é fácil encontrar situações que possam ilustrar o descaso do ser humano com seu semelhante. Nas filas de banco, no trânsito, nos supermercados, e de uma maneira geral, presenciamos pessoas tentando levar vantagens ao “furar filas”, passando na frente, tomando a vez de outros... E o pior de tudo isso: ainda acham que estão com a razão!

É triste de ver que o que mais falta a alguns seres humanos é educação. Não aquela que se refere a disciplinas como o Português e Matemática, mas àquela educação essencial que nos faz sermos considerados verdadeiros cidadãos.

Aquela educação que deveria estar presente nas escolas, para ensinar o respeito ao próximo, ensinar a não jogar papel nas ruas, a cuidar da natureza, a ser honesto, a lutar pelos seus direitos, a ser justo e não fazer julgamentos...

Sem esses conhecimentos hoje o homem mata, rouba, desrespeita, assiste a seu próximo morrer de fome, pratica a corrupção sem nenhuma compaixão no coração. E comete esses atos bárbaros com uma naturalidade alarmante, como se isso fosse algo comum de ser feito.

Será que não pesa na consciência dos políticos que desviam verbas públicas para seus próprios bolsos, meias e cuecas ao saber que milhares de pessoas morrem em filas de hospitais superlotados? Ou que tantas outras passam fome enquanto eles esbanjam e desperdiçam recursos, dinheiro, etc?

Será que um ministro ou um deputado – que ganha em um mês o que muitos não ganham em um ano – que usurpa e desvia recursos dos menos favorecidos em prol de seus interesses pessoais têm consciência? Penso eu que não.

Então me pergunto: você está satisfeito com o ser humano? Com seus governantes? Com os acontecimentos que você assiste nos telejornais? Com a violência?

E se, como dizem, o mundo é feito de perguntas e não de respostas, o que você está fazendo para mudar esta situação?

Coragem!!! Tenha coragem para mudar, para agir e fazer a diferença, fazer um mundo melhor; não para seus filhos, mas para você, pois se hoje não fizermos nada, não haverá futuro para ninguém.

Coragem!!!